(cusvirtual) Convite_Lançamento livro Murilo Arruda
Após um longo período de gestação, estão tod@s convidad@s para o lançamento do meu livro, fruto de minha pesquisa de mestrado, no dia 02/08, às 10h30. O evento será na varanda do Casarão da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.
Segue um trecho do pósfácio, escrito por Lise Mary Arruda (UNEB) [minha irmã e revisora do livro]:
"Na escrita biográfica de Mãe Euzébia, Arruda toma o leitor pelas mãos para um passeio pela linhagem de sangue e de santo dessa Iyalorixá, pela sua vida e obras. Nota-se o valor da escrita do autor como uma forma de rememoração e reconstrução da história dessa "Mãe-da-Bahia", por meio da trama existente entre as narrativas dos seus filhos e amigos – a memória dos outros que, unida às reminiscências familiares, sociais e culturais, recriam o ficcional – e a cultura de um Terreiro-Creche, uma Casa de Oxum, engajada no zelo pelas crianças do Bairro da Paz. Sendo assim, a biografia, produção humana embebida de ficção e reflexões em torno da existência, é também literatura.
No caso deste livro, trata-se de uma literatura arrebatadora, que conduz o "leitor-ouvinte" (assim classificado já que, a todo instante, pode ouvir um e outro "dedo de prosa" sobre Mãe Euzébia) ao conhecimento de parte do universo candomblecista e filantropo, bebendo da tradição oral. Foi a minudenciada escuta dos ditos sobre Mãe Euzébia e seus feitos que permitiu ao pesquisador o esquadrinhar dessa história assentada em vida, mesmo após a morte da sua protagonista. O que poderia ser perdido pela memória da referida Iyalorixá, dada a circunstância da sua morte, é retomado pelas lembranças de relatos de seus filhos e filhas de sangue e de santo, em um ato de solidariedade, e eternizado nesta obra."
-- Segue um trecho do pósfácio, escrito por Lise Mary Arruda (UNEB) [minha irmã e revisora do livro]:
"Na escrita biográfica de Mãe Euzébia, Arruda toma o leitor pelas mãos para um passeio pela linhagem de sangue e de santo dessa Iyalorixá, pela sua vida e obras. Nota-se o valor da escrita do autor como uma forma de rememoração e reconstrução da história dessa "Mãe-da-Bahia", por meio da trama existente entre as narrativas dos seus filhos e amigos – a memória dos outros que, unida às reminiscências familiares, sociais e culturais, recriam o ficcional – e a cultura de um Terreiro-Creche, uma Casa de Oxum, engajada no zelo pelas crianças do Bairro da Paz. Sendo assim, a biografia, produção humana embebida de ficção e reflexões em torno da existência, é também literatura.
No caso deste livro, trata-se de uma literatura arrebatadora, que conduz o "leitor-ouvinte" (assim classificado já que, a todo instante, pode ouvir um e outro "dedo de prosa" sobre Mãe Euzébia) ao conhecimento de parte do universo candomblecista e filantropo, bebendo da tradição oral. Foi a minudenciada escuta dos ditos sobre Mãe Euzébia e seus feitos que permitiu ao pesquisador o esquadrinhar dessa história assentada em vida, mesmo após a morte da sua protagonista. O que poderia ser perdido pela memória da referida Iyalorixá, dada a circunstância da sua morte, é retomado pelas lembranças de relatos de seus filhos e filhas de sangue e de santo, em um ato de solidariedade, e eternizado nesta obra."
Peço que encaminhem estendam este convite para familiares, amigos e colegas.
Abraços.
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