Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher.



Nesta última segunda-feira (10) foi comemorado o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data tem como objetivo incentivar a reflexão dos números da violência contra a mulher e o que se tem feito para combater o problema. No Brasil, as brasileiras e estrangeiras contam com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, mantida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

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(cusvirtual) Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades

Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades e interseccionalidades

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Periódicus lança chamada para dossiê sobre lesbianidades e interseccionalidades

A Periódicus – revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades - torna pública a chamada de textos para o dossiê de seu sétimo número, a ser lançado no primeiro semestre de 2017. O dossiê, intitulado Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas (leia chamada abaixo), será organizado pelas professoras e pesquisadoras Ana Cristina C. Santos (Universidade Federal de Alagoas), Simone Brandão Souza (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) e Thaís Faria (Universidade Federal da Bahia).

Os textos devem ser enviados até dia 6 de março de 2017 exclusivamente para o e-mail revistaperiodicus@ufba.br dentro das normas disponíveis na sessão 'Diretrizes para autores' no site da revista (http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/about/submissions#authorGuidelines). A sessão livre recebe submissões em fluxo contínuo.

Até o final de 2016, estará online o sexto número da revista, com o dossiê Genealogias excêntricas: práticas artísticas queerfeministatrans e conhecimentos dessubjugados.

A revista Periódicus é uma publicação online do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS), da Universidade Federal da Bahia. Para acessar a revista, clique aqui.

Dossiê Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas.

No dossiê "Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas encruzilhadas subalternas" pretendemos pensar as existências e resistências lésbicas a partir das diferenças articuladas que criam lugares complexamente situados na nossa sociedade. Partiremos das perspectivas das identidades de gêneros, raças e sexualidades a fim de enfocar a vulnerabilidade social e a resistência - potencializada na capacidade de agência lésbica - a partir do conceito de interseccionalidade, situando o entrecruzamento de diversos marcadores, nos quais vivências subalternizadas existem e resistem rasurando as normatividades.

As análises interseccionais, que tiveram sua origem na articulação das demandas das produções teóricas e ativistas feministas, com grandes contribuições das negras, lésbicas e de "terceiro mundo", se preocuparam inicialmente com o "falar sobre raça através de uma lente que observe a questão de gênero, ou pensar e falar sobre femininsmo através de uma lente que observe a questão de raça.", (Crenshaw, 2014). Posteriormente, a perspectiva interseccional foi incorporando à questão de raça e gênero outras interfaces, como classes sociais, orientações sexuais, faixas etárias, colonialidades, religiosidades, diversidades funcionais, a que Crenshaw (2002) chamou de fatores de subordinação, "acúmulos de discriminação" ou interseccionalidades.

Os panoramas dos estudos interseccionais, subalternos, queer e pós-coloniais têm desenvolvido uma produção teórica voltada para a reflexão crítica e para a intervenção política. Desse modo, privilegiamos nesse dossiê tais abordagens, em especial a abordagem interseccional por entendermos não apenas sua importância no pensamento feminista, incluindo-se aí o feminismo negro e o feminismo lésbico, mas também por compreendermos ser necessário desenvolver análises que não tratem as lesbianidades de forma homogênea, mas que afirmem as diferenças de classe, raça, religião, geração, dentre outras especificidades constitutivas da forma como vários grupos de mulheres vivenciam a discriminação e/ou agenciam sua resistência. No campo epistemológico, a interseccionalidade estabelece um diálogo importante com perspectivas pós estruturalistas e desconstrucionistas, favorecendo reflexões críticas e um pensamento mais criativo e mais complexo.

Portanto, os determinados lugares sociais, de formas de ser e estar no mundo, materializadas em suas relações interpessoais, são os debates a serem realizados neste dossiê que tem a preocupação ainda de conferir às lesbianidades um olhar mais autônomo e menos impregnado da concepção gay-masculina-patriarcal, que invisibiliza nuances próprias das lesbianidades.

Queremos pensar, a partir da perspectiva das lesbianidades, escritos e práticas artísticas feministas, refletindo sobre a potência de nossas existências e resistências! Afinal, Sapatão não é bagunça! É revolução!


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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS) - http://www.politicasdocus.com/
Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9841032316581104


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(cusvirtual) Amara Moira lança livro na UFBA na próxima sexta

Amara Moira lança livro na UFBA na próxima sexta

 

Amara Moira lança, na próxima sexta, dia 9 de setembro, às 18h, no auditório do Pavilhão de Aulas 5, do campus de Ondina, na Universidade Federal da Bahia, o seu livro E se eu fosse puta?

A atividade ainda contará com uma mesa redonda formada pela autora, que é doutoranda em crítica literária pela Universidade de Campinas, e por Viviane Vergueiro, pesquisadora e ativista transfeminista ligada ao grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade, e Keila Simpson, ativista travesti. "E se eu fosse puta é o quê? Você leitor que me diz. Tem um pouquinho de tudo, mas sobretudo verdade, dessas que a gente gosta bem escondidinha, debaixo do tapete, o dia a dia da rua, a barganha, o homem depois de gozar", conta Amara.

Segundo ela, o livro trata da sua experiência na prostituição e de um "corpo que não tem lugar, corpo que se fazia à revelia das regras, das normas, corpo que se prestava pra sombra, essa era eu e eu não fazia sentido, sequer sabia aonde eu queria chegar. Quem me entendia? Esse livro é sobre a escolha que não faz sentido, esse livro é sobre buscar porquês. E se eu fosse puta? E se eu fosse você?", pergunta ela.

A atividade está sendo organizada pelo grupo Cultura e Sexualidade (CUS), do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia.


E se eu fosse puta?

Autora: Amara Moira

Editora Hoo - 216 páginas

R$ 35,00 (pagamento apenas em dinheiro)

Quando: 09/09/2016 (sexta) - 18h

Onde: auditório do PAF 5 - Campus de Ondina - UFBA

 


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Leandro Colling
Professor do IHAC e do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA - www.poscultura.ufba.br
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