Sexualidade

Como já havia comunicado aos parceiros da lista em email anterior, atualmente coordeno a Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Ensino e entre os desafios que lançamos neste ano aqui na Secretaria de Educação é ofertar escolarização para alfabetização ou conclusão do ensino fundamental no lugar onde as pessoas estão, no horário em que elas podem e quantas vezes por semana elas puderem.

Para vocês terem uma ideia estamos em processo de implantação de uma turma dentro do galpão de reciclagem no Chico Mendes e  no Itacorubi, onde levaremos os professores para atender aos grupos no horário de expediente.

Com esta mesma perspectiva, estamos em um grupo de trabalho em parceria com a Secretaria de Assistência Social para elaborarmos um programa de escolarização aos moradores de rua de Florianópolis.

A partir desta experiência que temos desenvolvido frente ao desafio de adequar a proposta pedagógica e a organização da oferta conforme as especificidades de cada grupo, temos pensado também na população LGBT: quantas pessoas que em função da sexualidade tiveram uma escolarização sinuosa? Quantas pessoas analfabetas, sentem-se inseguros em retornar aos estudos pelo receio em não ser aceitas nos grupos, sofrerem preconceito?

Diante desta reflexões estamos dispostos a discutir com os grupos LGBT possibilidades de constituição de grupos de alfabetização ou conclusão do ensino fundamental, inclusive com possibilidade de articulação com oportunidades de qualificação profissional.

Aproveito a oportunidade para socializar uma reportagem para vocês. Não é recente, mas dá uma dica do que propomos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u76527.shtml

Um carinhoso abraço para tod@s.